sábado, 22 de novembro de 2008

minha história

A vida nos permite aprendizagens, e muitas nós adquirimos na escola. Sempre fui uma criança muito calma, tão calma que os professores me mandaram fazer tratamento no psicólogo pois achavam que eu tinha algúm problema. Estou com 23 anos e minha personalidade ainda não mudou. Um fato que me marcou muito foi que sempre tive uma professora mais chegada, me deu aula na primeira e segunda série, mas que me acompanhou até o final. Quando fiz 15 anos convidei ela para ir a minha festa, e ela foi. Fiquei muito feliz, pois uma professora ir ao uma festa de um aluno não era tão simples. Este ano eu vi ela novamente e ela me perguntou se tinha terminado o ensino médio. Eu disse que sim , e que faltava um ano para me formar na faculdade. Ela sorriu e disse, então conquistou o sonho, e eu nem lembro de falar para ela que eu queria ser profesora.Aos 14 anos passei por um momento significativo na minha vida. Fui vítima de tentativa de sequestro. Em uma cidade calma como Santo Antônio isso era uma das primeiras vezes a acontecer. No momento de solidão e desespero em que eu me encontrava, só Deus me ouviu e me deu o livramento de uma forma milagrosa. Nada aconteceu comigo, a situação serviu apenas para testar aminha fé e me fazer entender o que pessoas vítimas de violência passam.Eu sempre afirmei que faria pedagogia, mesmo sabendo que não tinha dinheiro para fazer a faculdade. Entre 23 primos eu fui a segunda a entrar no ensino superior. Saí do ensino médio e fui trabalhar em uma fábrica de calçados. Parecia que o meu sonho de ser prô tinha ido por água abaixo. O ser humano tem pouca capacidade de sonhar! Depois de algúm tempo abriu o curso normal em Santo Antônio. Pensei que seria a minha chance, mas não foi. No dia da prova de seleção eu tive que passar por uma cirurgia. Chorei muito por não conseguir e quase desisti de ser pedagoga. De novo o ser humano reclamando sem saber o que Deus tinha no futuro. Seis meses depois eu estava fazendo vestibular, mesmo sem grana para pagar a primeira mensalidade. Nos primeiros meses consegui com muito custo pagar a faculdade, no quarto mês não consegui mais. Eu procurei o departamento de bolsas e pedi uma. Eram 20 vagas, as inscrições já haviam terminado e eu insistindo. A moça mandou minha ficha, mas me deixou bem claro que minha ficha era a "uma a mais". Mas confiei que Deus faria um milagre! E fez. Ganhei uma bolsa integral até o final do curso e com o dinheiro qu me devolveram tirei minha carteira de habilitação. Hoje estou no sétimo semestre e tenho certeza do que quero para minha vida. Ainda tenho muitos sonhos pela frente e um deles é fazer a Escola de Missões em Porto Alegre. Não vou dizer que é impossível pois sei que nada é impossível para aquele que crê em Deus. Hoje a educação corre nas minhas veias, e está dentro do meu coração. Digo as pessoas que estão lendo que sou prova de um milagre, e prova de que se sonhamos podemos alcançar. E deixo uma frase para os leitores; "Quem vem ao mundo para nada perturbar não merece atenção nem paciência." Rene Clair

DANIELA ANDRADE RAMOS

Minhas lembranças

Lembro-me que adorava acordar cedo para ir a escola, juntamente com meu irmão e amigos, no antigo prézinho que localizava-se em uma casa (alugada pela prefeitura Municipal de Osório).Lembro da tia merendeira que nos cuidava com alegria e carinho.
Na 1ª passei para a Escola Municipal Major Antônio de Alencar, próximo a minha casa,onde minha mãe era professora; esse é um fato marcante em minha vida,pois não gostava de ser chamada de ¨filha de professora¨.
Na 2ª série é pertinente notar que sempre lembro da querida professora,que ensinava-nos com carinho e atenção. No primeiro dia de aula fizemos fila no pátio central da escola, onde cantamos o hino nacional, após cada turma seguia para a sala juntamente com a professora, neste momento vibrei de alegria ao ver minha professora, sentia orgulho pois ela era formada em Magistério e estudava o curso de direito.
Depois na 5ª série passei para a Escola Estadual Prudente de Moraes, adorava os momentos no pátio da escola, onde ficávamos conversando, estudava no turno da manhã e a tarde tinha as disciplinas de técnicas, domésticas e industriais,eram muito boas e produtivas.
Com 15 anos iniciei o curso de magistério na Escola Marquês de Herval, como aluna bolsista, por esse motivo sempre fui uma aluna muito interessada, estudiosa e dedicada com os estudos; foram os melhores anos, pois tinha duas amigas inseparáveis, fazíamos os trabalhos no turno da tarde com gostosos cafés.
Quero destacar o empenho e luta de minha mãe, que sempre me incentivou à estudar para assim ter uma boa formação. Hoje é com orgulho para todos de minha família que estou terminando o curso de pedagogia.
Trabalho há 5 anos com a Educação Infantil, gosto muito do meu trabalho e com ele conquistei muitas amizades verdadeiras e o carinho das crianças.
Vivo de bem com a vida! Acreditando no futuro, com coisas boas no meu caminho!

Andrea Ferri Alliardi

sábado, 8 de novembro de 2008

O caminho das flores....



Pois é, né, como começar falando da minha vida? É tão difícil falar da gente...
Me chamo Ana Katia Gamba Lussana, tenho 39 anos, nasci em Gravataí, venho de uma família de origem italiana, erámos em oito irmãos, sete irmãs e um irmão, mas com muito pesar perdi uma irmã este ano.
Sou a sétima, se não tivesse vindo meu irmão, antes de mim, diz a lenda que eu seria a bruxa, será??
Bruxa, tenho certeza que não sou, porque a minha vida não tem mágica nenhuma.
Fui na escola no período normal quando pequena. Apesar das dificuldades da minha família, sempre fui interessada nos estudos, uma das coisa que trago na memória é meu pai (im memorian) me chamando no bar onde ele costumava beber, chamava eu, minha irmã e meu irmão e começava a perguntar a tabuada e eu acertava tudo e ele dizia:”Esta é minha filha, quando crescer vai ser professora”.
Comecei a trabalhar com treze anos, no Nacional Supermercados, casei muito cedo, e por isso, na epóca parei de estudar. Quando pensava em voltar, tive minha filha Thamires, que nasceu especial, hoje tem 20 anos.
Toda a minha história pode ser definida em duas partes, antes e depois de ter a Thamires, sempre procurei ser uma mãe dedicada e sei que sou, com a graça de Deus e da minha família, que me apóia em todos os sentidos.
Me separei quando a Thamires tinha 7 anos, mas mesmo antes da minha separação sempre tive que trabalhar fora. Com muita batalha, consegui voltar a estudar depois de treze anos que tinha parado, consegui me formar no Ensino Fundamental no Supletivo, e resolvemos vir para Osório para tentar uma qualidade de vida melhor. Uma dos motivos que me levaram a vir para cá foi a Apae de Osório, que pedagogicamente é considerada dentro das Apaes uma das melhores escolas do R.S.
Aqui, posso dizer que minha vida se encaminhou, e para melhor, consegui fazer o Ensino Médio, passei no vestibular, passei no Enem, consegui a bolsa no Prouni, falta pouco para me tornar Pedagoga, tenho casa própria,a Thamires está muito bem, tem tudo o que ela precisa, na Escola e fora dela.
Quando fui fazer a inscrição do vestibular, pensei em fazer Pedagogia, a fim de poder estar cada vez mais perto da minha filha, tanto na disponibilidade de tempo, quando na parte pedagógica e psicológica.
Diante do relato de parte da minha história de vida, eu vejo como todas essas circunstâncias contribuíram para meu crescimento e como a formação recebida na graduação é importante para uma melhor qualidade de vida para mim e minha filha, tanto pelos conhecimentos adquiridos, quanto nos aspectos pessoais, auto-imagem, auto-estima e valorização pessoal.

Como estou me tornando professora

Meu nome é Verônica de Lima Mittmann, nasci na cidade de Tramandaí/RS, em 27 de setembro de 1983, com pouco mais de um ano vim morar em Osório com meus pais e a minha irmãzinha recém-nascida. O que lembro da minha infância é das brincadeiras com a minha irmã, sempre gostei de plantas e animais, por isso desde pequena já gostava de cultivar e de andar por lugares onde houvesse árvores e grama, me lembro que me sentia muito bem nestes lugares.
As letras despertavam muito o meu interesse e quando aprendi as primeiras letras, adorava juntá-las para formar palavras, mesmo com pouco nexo. As primeiras palavras que aprendi foram: ai, oi e ui, me lembro de ficar tentando formar frases com estas palavras, o que me deixava bastante frustrada, mas era preciso esperar. A história que marcou a minha vida foi a das Sete Cabritinhas e me lembro até hoje do relógio onde estas se escondiam no decorrer da história.
Meu sonho na época de criança era ser professora, me lembro que reunia as crianças do bairro (as mais novas) para brincar de ser professora, como não tinha um quadro, acabei ganhando o forro do roupeiro da minha mãe, o problema era conseguir giz. O problema foi resolvido quando no Dia das Crianças ganhei uma caixa de giz para fazer desenhos, numa atividade na avenida no centro da cidade de Osório. É claro que não fiz os desenhos, e guardei a caixa para poder ser professora.
Foi aí que resolvi que para ser professora era preciso entregar folhas mimeografadas, no começo minha mãe até me deu um papel carbono e folhas de oficio, mas acabei gastando todas e era preciso conseguir mais, acabei descobrindo o “lixo” dos professores, onde encontrava matrizes usadas e folhas riscadas só de um lado. Meu pai também contribuiu trazendo folhas usadas do serviço, antes deles colocarem no lixo, ele pedia para trazer para casa, o que transformou meu quarto num depósito de folhas. Mas passar folhas no carbono não era a mesma coisa do que matriz, não tinha o mesmo cheiro que eu tanto gostava, fiz várias tentativas que não deram certo, como passar um paninho com álcool nas folhas já marcadas pela matriz e ir pressionando sobre as outras, tentei ferro de passar e como não deu certo, voltei ao papel carbono.
Me lembro ainda que era muito curiosa e que numa das épocas o meu sonho era aprender uma outra língua, então como já tinha ficha na biblioteca pública, pedia para a minha mãe me levar. Então, depois da aula e depois de limpar a casa, me sentava no sofá e ficava tentando aprender e decorar para falar, fazia frases e ainda consegui influenciar minha irmã, agora tinha alguém para falar uma outra língua.
Desta experiência pouco aprendi das outras línguas, mas nunca mais tive a mesma sensação de prazer, quando pude na escola ter um professor para me ensinar. Aprender outras línguas deixou de ser atividades lúdica para se tornar uma atividade de cobranças...
Adorava ainda construir coisas, quando não podia ter um determinado brinquedo, ia lá e tentava construir, um livro que me ajudou muito nesta época, foi a coleção (que li inteira) dos Escoteiros Mirins, construía desde roupas para bonecas, as bonecas, a casinha da boneca (de restos de madeira retirados de um lugar onde eles colocavam no lixo e pregos), tentei construir patins, máquina de escrever, um avião...claro que poucos funcionaram, mas era muito prazeroso.
Quando entrei na catequese, com aproximadamente 11 anos, recebi uma proposta de ajudar as professoras de uma creche, eu exercia esta atividade nas tardes. Após limpar a casa junto com a minha irmã, nós íamos dar aula, claro que com tudo preparado antes e os devidos papéis passados no carbono, e era muito legal, lia para as crianças, conversava com elas, levava para brincar no jardim. Como estavam faltando professoras, acabamos assumindo uma turma. Fiquei fazendo este trabalho durante uns dois anos.
Quando entrei para o segundo grau, já pensava que precisava arrumar um emprego para ajudar em casa e para poder continuar os estudos quando já não pudesse contar com a escola pública. Consegui um emprego nos verões, nos quais eu trabalhava dezesseis horas, morando com a minha irmã na casa dos patrões, mas como ganhava muito pouco não daria, certamente, para pagar uma faculdade. Por conhecer poucas pessoas influentes acabava não conseguindo empregos fixos, somente estes de verão.
O segundo grau acabou e muitas das minhas colegas puderam ir para a faculdade e eu precisava desesperadamente conseguir um emprego. Em dezembro de 2001, terminei o segundo grau, e para conseguir dinheiro fazia crochê em casa, ajudava a minha mãe a limpar casas quando aparecia, ou meu pai a cortar grama.
Em março deste ano houve um concurso do estado, fiz as provas e fiquei dentro das vagas, mas não me chamavam, fiz o concurso no município de Imbé e tirei o segundo lugar, mas também não me chamaram. Fui, neste verão, de novo trabalhar na praia, deixando um namorado que tinha nesta época, pois precisaria ficar três meses fora de casa. Nesta época consegui o direito de tirar uma folga a cada quinze dias e trabalhava 16 horas diárias.
No outro ano fiz um concurso em Tramandaí mas tirei o sexto lugar, e não fiquei dentro das vagas. Fiz também o concurso de Xangri-Lá, no qual passei bem. Como não me chamaram ao final deste ano, voltei a trabalhar na praia. Mas ficar em casa estava ficando bastante difícil, apesar de me inscrever em vários lugares, não conseguia emprego e comecei a pensar que o problema estava em mim.
Sei que, ao realizar as provas de Xangri-Lá, tive um crise de ansiedade e tive de me dividir, uma parte de mim tinha de realizar as provas, a outra tinha de cuidar para eu não desmaiar, algo que começava a ser freqüente nos meus desafios. Fui trabalhar, como havia dito, em Tramandaí, morava num depósito e tentava me dopar com maracujá, pois tinha crises de pânico muito freqüentemente. Em 2004 fui chamada neste concurso e sabia que talvez não passasse nos testes de saúde, por causa da síndrome do pânico.
Felizmente fui aprovada e comecei a trabalhar. Este emprego marcou uma nova etapa na minha vida, agora poderia sonhar! A primeira conquista foi um computador, já que sabia que seria necessário para fazer a faculdade. Neste mesmo ano me inscrevi no vestibular e utilizei o Enem, acabei entrando no curso de pedagogia em 2005, conseguindo 50% de bolsa pelo Prouni.
Neste tempo, aprendi muitas teorias de aprendizagem que pretendo colocar em prática. Aprendi a controlar minha ansiedade e estou com muitas perspectivas para o futuro, tenho vontade de fazer uma pós-graduação na área da aprendizagem ou filosofia e trabalhar como professora numa escola pública.

DE SONHO À REALIDADE

Tudo começou quando brincava, com minhas bonecas, de dar aula. Depois, com minhas primas, sempre eu era a professora. Com o passar dos anos fui à escola, e a vontade de ser professora só aumentava.
Lembro-me que na quarta-série, feliz da vida, olhei para minha professora e disse: ‘O meu sonho é ser professora’. Ela me olhou e riu dizendo: ‘Acho dificil, vai ter que estudar muito’. Eu, naquele momento, confesso que desanimei, parecia que jamais seria possível eu ser professora. Mas a vontade ainda permanecia dentro do meu coração, eu vivia sonhando.
As coisas em nossa vida só começam quando sonhamos, e é por isto que continuei sonhando. Parei de estudar na sétima série - havia sido reprovada em matemática e fiquei desanimada- e não continuei. Como em minha família era só minha mãe e meus irmãos pequenos, eu ficava cuidando deles, mas, ao completar meus 18 anos ganhei uma bolsa de estudo em São Paulo em Pindamonhangaba, para fazer um curso de teologia em 3 anos. Foi quando a vida abriu as portas novamente para a esperança de estudar e, a partir daí, voltei a estudar e terminar meus estudos, através do supletivo.
Ao retornar para casa, depois de formada, e com outra visão de conquista, me inscrevi para ganhar uma bolsa de estudo para fazer o Curso Normal, formação em magistério e fui contemplada com 100% da bolsa. Estudava pela manhã e trabalhava pela tarde, sempre ajudando minha mãe, mas feliz, pois estava a caminho do meu sonho. Só que no final do segundo ano eu havia ido mal em biologia, faltou cinco pontos para alcançar a média, que era de 70, resultando que fui reprovada e perdi a bolsa. Na época não havia condições de fazer, mesmo recorrendo, não houve compreensão da parte desta professora. Pena! Eu já tinha sentido até o gostinho de estar em sala de aula e lá se foi um sonho!
Casei, tive filhos e sempre trabalhando. De qualquer forma, sempre estive no meio das crianças, pois trabalhava com escola bíblicas na igreja onde era membro, e tinha um grupo no qual eu trabalhava com teatro, participando de congressos em vários lugares.
Novamente me despertou o desejo de voltar a estudar, foi quando me matriculei à noite para terminar o segundo grau, mas meu marido disse: ‘Para que estudar, para terminar lavando louça e cuidando de criança?’.Não dei ouvidos, disse a ele para cuidar dos filhos que eu ia estudar. Terminei meus estudos e fiz o vestibular para testar meus conhecimentos, pois havia bastante tempo que estava parado. E fui bem no Enem.
No dia em que era para fazer a prova , eu estava me separando, doente, com tosse sem parar, e fazia um vento frio, na verdade eu não iria mais fazer a prova, que era num domingo. No entanto, meu irmão do meio me disse que era para eu ir e ele me levou e me esperou até terminar, torcendo para eu ir bem. Depois de tempos veio o resultado e eu até que fui bem, com todos os problemas que estava enfrentando.
Passou um ano e um vizinho que estudava na Facos me perguntou porque eu não me inscrevia no Prouni, para concorrer uma bolsa de estudo e fazer uma faculdade, pois eu tinha direito, tinha feito a prova do Enem.
Nossa! Aquilo caiu como uma luva, novamente o meu sonho batendo na porta do meu coração. E foi o que fiz: fui na Facos e ele me encaminhou na biblioteca e lá uma querida professora fez minha inscrição. Era o último dia a chance era essa. Mas mesmo com a demora todos que estavam ali torciam para que desse certo de sair o número da inscrição. E, graças a Deus, a inscrição saiu na última hora de fechar a biblioteca, e fui para casa feliz com esperança de voltar e já fazer minha matricula em Pedagogia. Foi o que aconteceu: levei todos os meus documentos, pois tinha ganho 100% da bolsa.
Imagine a minha alegria de poder fazer algo que era um sonho e que agora se tornava uma realidade, pois Deus tem o controle em suas mãos e sabe exatamente a hora de agir em nossas vidas. Isto aconteceu num momento em que eu precisava voltar a acreditar em milagre, mas um milagre que sem a minha fé e ação jamais iria acontecer.
Tudo em nossa vida tem que reunir ação e vontade. Hoje estou no oitavo semestre e no ano que vem me formo, pois ainda ficou uma cadeira para concluir o curso.
Sonho pequeno com vários obstáculos, mas que foi possível concretizar. E digo mais: não desista de seus sonhos. Temos uma missão a cumprir nesta vida, não estamos aqui por acaso, mas sempre olhando para frente é que iremos enxergar uma luz de esperança e essa irá nos guiar para o nosso presente e futuro.
Hoje, olhando para o que já passei, posso dizer que quero continuar em frente e não parar por aqui, pois sei que TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALEÇE, que é DEUS.


Honória Angelita Rodrigues da Silveira

Minha vida: minha caminhada ...
















Meu nome é Joseane Beatriz Husmann Hochscheidt, nasci na cidade de Santa Cruz do Sul, no dia dezenove de julho de mil novecentos e oitenta e dois. Eu moro em Osório desde um ano de idade, sou casada há seis anos e meio, não tenho filhos mas futuramente pretendo ter. Antes de pensar na área da educação passei por outras profissões, mas nunca me sentia feliz.
Então, decedi fazer o curso de magistério. Com este, foi tudo de bom e logo que terminei, sonhava com a pedagogia, fiz vestibular mas não esparava passar, afinal, não tinha estudado, quando de repente, para minha surpresa, uma amiga minha me deu a notícia que eu tinha passado, então fui cursar Licenciatura Plena de Pedagogia na Faculdade Cenecista de Osório – FACOS. Hoje já estou concluindo o oitavo semestre e por um lado muito feliz e outro triste, mas sei que quando se fecham algumas portas outras também se abrem.
É maravilhoso concluir objetivos, sonhos e metas, ainda mais quando é o que gostamos e até mesmo somos apaixonados por isso. Posso afirmar que é um sentimento verdadeiro e único, como dizem filho de peixe, peixinho é, quero dizer minha mãe e meu pai também são professores, hoje já aposentados.
Meus pais estão muito felizes com minha escolha e eu mais que feliz realizada claro.
Considero-me uma pessoa extrovertida, alegre, responsável, por vezes perfeccionista demais e bastante nervosa também. Desde de pequena fui muito cobrada (digo no bom sentido – de não posso fazer isso ou aquilo, o que é certo e o que errado, estudar para aprender), “saber viver para ser feliz” era o ditado mais dito. Agradeço aos meus pais e familiares que me educaram, talvez se não fossem eles hoje não estaria onde estou, e agradeço ainda por todos professores que passaram pela minha vida durante esta longa e árdua caminhada. Com cada um aprendi, conheci e vivi momentos inesquecíveis, momentos que fizeram crescer como aluna, como pessoa e profissionalmente.
Por causa de todas essas pessoas fazerem parte da minha vida, hoje sou formanda dois mil e oito dois, e no dia dez de janeiro do ano de dois mil e nove, irá se realizar minha formatura com minhas inesquecíveis colegas e professores. Para mim, ser professora é ser especial, é um sonho realizado, é saber que aprendi para começar a ensinar com entusiasmo, senso de humor, ensinar com amor, carinho e dedicação.
Acredito que ser educador é ser apaixonado por sua profissão, por seu trabalho, tendo confiança em si, no seu aluno. Educador é quem busca recursos, luta e quer um novo paradigma para a educação. É vivenciando trocas e experiências que podemos nos tornar professores melhores, capazes de acreditar e sonhar.
Espero continuar na caminhada da vida, com a educação, fazer uma pós graduação, quem sabe um mestrado e futuramente um doutorado...
Vou buscar e lutar para conquistar meus sonhos, meus objetivos e ideais, não vou desistir, vou persistir e sonhar.
Termino esta postagem acreditando e dizendo para todos que:
Educação com coração é para professores capazes de amar, sonhar, ensinar e transformar.



Vida

De que que vale a vida
Se não nos emocionar
Se não tiver um objetivo, um sonho
Viver é fazer e ser vida
Viver é perder e conquistar
É saber aceitar e perdoar
É saber escutar, calar e falar
A vida é uma escola
Nos faz aprender e compreender
Conhecer para viver
Ela traz alegrias e tristezas
Angustias e incertezas
Nos faz refletir
Na vida nada é em vão
Nada acontece por acaso
Tudo na vida tem um sentido
Um significado, um destino
Viver é não chorar por ter terminado
Mas rir porque aconteceu
Viver é transformar
É sentir
É construir
Desconstruir e reconstruir
Viver é acreditar
É fazer cada momento, cada minuto
valer a pena, ser único
Simplesmente viver
Então não esqueça: Viva
A vida é o nosso presente
Não sabemos do amanhã
Faça dela um sonho...

Minha história de vida


Meu nome é Denise da Silva Oliveira, tenho 22 anos, estou estudando
na Faculdade Cenecista de Osório, localizada na cidade de Osório.
Estou no sexto semestre de pedagogia e quem me incentivou a estudar foi
minha mãe, que é uma pessoa maravilhosa
e que está sempre me apoiando nas horas dificeis.
Quando recebi a proposta de fazer minha autobiografia,
lembrei de dois aspectos que me levaram a ser professora hoje.
O primeiro foi da minha professora da pré-escola,
que sabia ensinar com paciência e compreensão, sempre levando
em conta o tempo de cada aluno.
O segundo aspecto foi o restante dos professores que apenas queriam
fazer nós engolir e decorar os conteúdos. Sendo assim o que aprendemos? Nada.
Sempre fui uma pessoa que tinha dificuldade de aprender os conteúdos, porém os
professores nunca tinham paciência de sentar do meu lado e ensinar
aquilo que eu não sabia, queriam apenas que eu decorasse sozinha.
Hoje faço estágio em uma escola de ensino fundamental, onde trabalho
com crianças de pré a 4º série, ensinando educação artística e educação
física e sempre que vejo algum aluno com dificuldade em alguma matéria tento ajudar
da maneira que posso.
Meu sonho é ter uma turma que seja minha, onde poderei ensinar, ser amiga e fazer tudo
diferente, pois o que não quero é que as crianças continuem com este mesmo ensino.
Acredito que o mais importante, segundo Rubens Alves é que:
" O aprendido é aquilo que fica depois que tudo foi esquecido."

Pedaços da minha vida






Meu nome é Paloma Lima, tenho 24 anos, estou estudando na Faculdade Cenecista de Osório no momento 2008/2. A faculdade é localizada na cidade de Osório/RS, onde resido.
Comecei estudar na faculdade no ano de 2003, onde me deparei com algo novo em minha vida. Senti muitos medos no começo, porque não tive incentivo pelos estudos, por conta própria fiz o vestibular (na época, paguei com meu dinheiro), mas não sabia direito se era esta profissão que eu iria exercer no futuro, eu estava muito insegura.
Agradeço a Deus, todos os dias, porque quando comecei a estudar consegui um emprego de carteira assinada, em que ainda atuo, que não é a área da educação, mas é o que me mantém até hoje.
Minha mãe me auxilia muito também, ela é uma pessoa admirável, amo ela de paixão. Foi ela quem me acolheu quando eu era pequena, pois sou adotada. A razão da minha vida é minha mãe, pois sei que sem ela eu não seria nada hoje, se ela não me adotasse, hoje eu poderia estar numa situação não agradável.
Observo que, ao cursar a faculdade todo este tempo, amadureci muito, aprendi muito, através dos meus estudos e a socialização com outras pessoas, de determinados grupos, tive uma outra visão de mundo que contribui para a minha vida profissional e particular.
Hoje minha área de atuação profissional é como auxiliar de dentista, uma experiência magnífica porque eu adoro o que eu faço, mas também sinto a necessidade de trabalhar na área da educação. Já tive experiências em escola, mas só nos estágios, o que hoje sinto a necessidade é de trabalhar na área da educação, para ver realmente se é esta a profissão que eu quero exercer.
Nos estágios, por mais que sejam de pouco tempo, já se percebe como é ser professor na sala de aula. A experiência que eu tive foi de muitas vezes um sabor agradável e adocicado, com muitos momentos de amargura.
Não é fácil o professor ir para uma sala de aula, explicar o conteúdo a ser trabalhado, porque cada criança aprende de um jeito e muitas vezes são trinta crianças para aprender. E quando as crianças querem aprender?!
Acredito que ser professor te exige muito, por que o momento que você socializa, com os outros sujeitos, você tem que aprender a lidar com os sujeitos, a conviver com os sujeitos no mesmo espaço e tempo.
O meu objetivo é exercer a profissão de ser professora atuar na aréa.
Concluo que passamos por muitos caminhos e etapas da vida, só dependem de nós escolhermos o caminho certo.

falando sobre mim





Fiz a pré-escola até a 3ª série em uma escola particular, Escola Nehyta Ramos. Na pré-escola tive uma professora que nunca irei esquecer, porque era uma pessoa maravilhosa, uma professora atenciosa, o nome dela era Evalda.
Da 4ª até a 8ª série, fiz em uma escola estadual , o General Osório. Uma coisa engraçada que eu me lembro de quando estudei no General, foi quando estava na 6ª série alguns colegas combinaram de matar aula e eu fui junto. Conseqüência: no dia seguinte fui chamada na sala da coordenadora levei aquele xixi e nunca mais matei aula.
O 2º grau também fiz em uma escola estadual: o Prudente de Moraes, porque a ultima coisa que eu queria era ser professora. Nesse tempo todo em que eu passei por três escolas, tive umas cinco amigas, nunca fui de muita conversa, não sou ate hoje, sempre me exclui. O porquê não sei, talvez por ser muito tímida, hoje em dia eu melhorei muito. Uma pessoa que me ajudou muito e que eu gosto muito é a minha amiga BINA, fomos apresentadas em uma concentração para a festa a fantasia, depois de muitos anos sem contato nos reencontramos aqui na Facos e pra variar quem puxou assunto foi a BINA e desde aquele dia estamos sempre juntas, ela é aquela amiga para todas as horas boas ou ruins.
Após terminar o 2º grau, fiquei meio ano parada, então resolvi fazer vestibular de inverno na facos, pensava em fazer administração, mas não tinha certeza do que queria fazer, daí meu pai me aconselhou a fazer pedagogia porque tem varias áreas que posso escolher. Então, resolvi arriscar, fiz vestibular para pedagogia e passei. No começo ficava meio perdida, me perguntando o que estou fazendo aqui? Fiquei um bom tempo perdida, até que comecei a me achar aos poucos. Às vezes sinto um pouco de insegurança, medo, ainda não decidi em que eu quero me especializar, mas pretendo terminar a graduação e continuar crescendo como professora, coordenadora, não sei bem ao certo ainda.
E não poderia esquecer de citar outras pessoas fundamentais em minha caminhada: meu pai Romeu, minha mãe Claudete, minha irmã Suziane e meu esposo Cristian, com quem estou há 3 anos e 7 meses, quero que saibam que eu os amo muitão.



SUIANA PREMOLI