sábado, 14 de junho de 2008

DE “LATA” A FUTURA PEDAGOGA



Quando fui instigada a falar sobre o tempo vivido na escola, me veio no pensamento muitas coisas boas.

Até os meus 14 anos morei em Porto Alegre, estudei sempre na mesma escola e lá fiz grandes amigos. Todo mundo se conhecia, os pais participavam ativamente de tudo o que acontecia. Gostava da merenda das tias, de ir á biblioteca, do recreio, das conversas, enfim, gostava de freqüentá-la porque fazia por prazer. Depois vim morar em Capão da Canoa e cursei o ensino médio, pensei que teria dificuldades, porém logo me entrosei com a turma e com outras pessoas, éramos e até hoje somos muito ligados, apesar da distância, pois cada um seguiu a sua vida.

Os professores das duas escolas, no geral, eram maravilhosos, tirando um e outro, afinal ninguém é perfeito. Nunca vou me esquecer da professora que me alfabetizou e da primeira palavra que aprendi a ler que foi “lata”.

Os meus pais sempre foram os meus maiores incentivadores, porque acham que o estudo é a base de tudo e por isso desde crianças me ajudavam e apoiavam. Com os demais familiares acontecia a mesma coisa, pois ficavam maravilhados com o capricho, o entusiasmo e esforço que eu tinha em relação aos estudos. E também não gostava de faltar aula, quando isso tinha que acontecer, chegava a ficar doente.

A escolha da minha profissão se deu porque tive uma base muita boa nessas escolas, e a maioria dos professores passaram por mim e deixaram marcas positivas para poder seguir a profissão que escolhi. Outro fator que contribuiu foi porque amo crianças e espero cumprir minha missão de ser uma ótima educadora, poder colaborar com o seu presente e seu futuro.


Ironita Fernanda Jesien

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