sábado, 31 de maio de 2008

Entrando Sala fria

Lembro-me de uma sala fria, e que aos poucos foi se tornando aconchegante, os estranhos passaram a ser amigos, o difícil passou a ser mais fácil, o medo do erro deu lugar à satisfação do acerto, e abrindo espaço para busca de saber mais e mais. Todo novo ano era assim, nos primeiros dias, até meses, para me reconhecer naquele lugar e estipulá-lo como minha segunda casa, era uma sala fria.
No decorrer destes anos tive vários professores, no entanto, mestres tive apenas dois, cada um em sua individualidade, que me marcaram ate os dias de hoje. Um deles, o professor Alexandre, da disciplina de química, pois diante da dificuldade da turma ele criou músicas para facilitar nossa aprendizagem; meu outro mestre, a professora Ena, da disciplina de biologia, seu nome não me recordo, porque era assim que a chamávamos, ela fez com que nos respeitássemos uns aos outros estabeleceu uma relação de amizade entre a turma.
Meus mestres, cada uma na sua individualidade, um buscando métodos capazes de satisfazer as necessidades dos alunos e outro na valorização do sujeito, ajudam hoje a me construir como profissional e principalmente aprendiz.


Ariele Piol de Oliveira

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