sexta-feira, 14 de maio de 2010

carta a uma amiga


Tramandaí, maio de 2010.
Querida Amiga

Venho a te escrever essa carta para dizer-te como foi a minha experiência escolar. Como você sabe, não tive muitas experiências, porque a minha trajetória na escola não foi das melhores.
Tive dificuldades como todas nós tivemos, tivemos dificuldades e problemas, mas, ao correr dos anos, aprendemos a enfrentá-las e seguimos adiante.
Ah, Lisiane! Querida amiga, nos conhecemos na ACM, quando eu tinha dezessete e você quinze anos. Sabes que eu tive repetições na sexta-série e não tive como continuar na escola, por motivos da idade a ACM não aceitava mais. Por isso, tive que buscar outras opções na minha vida e escolher outros métodos para continuar a minha trajetória escolar.
Cheguei a conclusão que deveria fazer o Universitário(supletivo) , como eu não consegui completar o ensino fundamental, o que para mim foi uma pena, por que eu poderia ter completado o ensino fundamental regular e não teria dificuldades ao longo da minha vida escolar. Mas tudo bem, é a vida, o que podemos fazer, se não fazer o que podemos?
No Universitário, não explicadas as matérias minuciosamente e sim por partes, por isso, que é fácil, entrar e depois sair, mas para isso, temos que ter um conhecimento e inteligência.
Quando eu chegou a hora do vestibular, não sabia exatamente o que fazer, mas, tinha uma opção na minha cabeça, era de fazer o curso de Medicina Veterinária, por adorar “animais”. Outra opção era de fazer um curso que tivesse a ver com “crianças “, por isso não sabia qual fazer, então resolvi fazer na UFRGS, Medicina Veterinária e depois, na PUC, fiz Pedagogia(sinceramente não sabia o que era), e passei na PUC. E até hoje eu não me arrependi e estou adorando a fazer o curso até hoje.



Desde pequena, eu já tinha a vontade ser professora, por que nós brincávamos de professora e aluna. Lembra que eu ganhei um quadro negro do pai e com giz, para fazermos de conta, que uma era a professora e a outra a aluna? Foi um tempo muito bom aquele, mas passou e nós nos divertimos muito, não achas? Foi um tempo muito bom aquele, mas passou e não volta mais e por causa disso, penso que tive a vocação de ser professora e chegar até aonde eu estou hoje.
Quando brincávamos de ser “professora”, era uma brincadeira que ao longo dos anos foi se tornando realidade, que é um sentimento profundo com amor, coração e alma, porque quando entramos na sala de aula com coração e alma, tudo fica melhor na minha vida pessoal e profissional. Você sabe como isso me faz bem, faz parte de mim, da minha vida e ainda tive mais vontade de me tornar professora, pois a minha mãe foi professora quando era jovem. Eu quero continuar a caminhada dela, que me deu a vocação de ser professora.
Andreia Celaro


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