sexta-feira, 11 de junho de 2010

MINHA HISTÓRIA

Desde criança convivi no meio dos estudos, minha mãe merendeira de uma escola, minha tia que morava comigo fazia o magistério. Quando não tinha com quem ficar em casa eu ia com minha mãe para a escola, lá eu era convidada pelas professoras para ficar em sala de aula com as turmas. Como eu ainda não lia nem escrevia as professoras me passavam atividades de acordo com meu conhecimento. Chegava em casa minha tia sempre fazendo trabalhos reunia– se com as colegas lá em casa para estudarem, eu muito curiosa queria saber o que elas faziam, queria ver os livros, escrever, enfim.
A tia se formou no magistério e começou a dar aulas, eu estava na idade de entrar para a escola, porém já lia e escrevia muito bem, fui para a escola que ela trabalhava onde ela era minha professora.
Quando estava na 7° e 8 ° série, no turno oposto eu estava sempre na escola, ajudava os professores, substitua- os quando precisavam.
Me formei no primeiro grau e não quis fazer o magistério pois pensava que já estava cansada de sala de aula, então fui fazer o curso normal.
Meus pais sempre me deixaram a vontade para escolher, mas meu pai sempre que podia falava em eu ser professora, atuar na educação. Terminando o 2° grau fui fazer o técnico em informática, meu irmão trabalha nesta área, me formei e não gostei. Fiz um curso em auxiliar de odonto pois eu já trabalhava na área da saúde, não gostei muito não, continuei trabalhando na saúde e logo percebi a vontade de entrar na pedagogia, de estar na área da educação. Me inscrevi para o vestibular e neste meio tempo minha mãe adoeceu, entrei me senti bem, gosto do curso, já penso na pós graduação em psicopedagogia. Foi bom ter fito outros cursos antes para eu ter certeza do que queria para mim, estou decidida e estou sempre interessada em pesquisar noticias sobre a educação.

VIVIAN GIL DOS SANTOS

QUERO SER TUDO...

Era uma vez uma menininha que dizia: quando eu crescer quero ser professora, arquiteta, bailarina, motoqueira e pianista. tinha todos esses ideais.

Já no primeiro ano no ensino fundamental desfilou representando a figura da professora no dia 07 de setembro. Muito falante pouco parava na cadeira sentada, já queria ajudar os colegas e porque não bater um papinho?

Ao longo do ensino fundamental sempre foi acompanhada dos mesmos colegas, alguns passaram por esta turma, mas não ficaram por motivos diferentes, porém a grande maioria estava sempre junto.

Nessa história surgiu um grupo de amigas inseparáveis, aquelas de coração e alma, faziam tudo juntas, até montaram um grupo de dança na escola para apresentar nos festivais de teatro que lá existiam. Bons tempos, elas acreditavam na força do sentimento amizade, tinham palavras mágicas para dizer antes das apresentações, passaram por ótimos momentos, foram perdendo a vergonha de se apresentar em público. Tinha uma querida professora responsável por este grupo de dança, ela não era profissional da área mais tirava os calçados e tentava, incentivando a menininha que era meio durinha para dançar, mais o brilho nos olhos da professora encantava todo aquele grupo.

Durante este percurso essa menininha aproximou-se cada vez mais de uma outra deste mesmo grupinho que sempre estava unido. Surgiu uma eterna amizade, cortavam os cabelos do mesmo jeito, comiam bolachinha recheada quase todas as tardes. Perdiam a hora brincando!

Este grupo foi crescendo, agora pensavam na viagem da oitava séria e a menininha agora moça, era a líder escolhida pela turma. Nesta época surgiu uma outra professora agora uma loira que também fazia tudo pelos seus alunos, era a conselheira da turma. Essa moça passou por muitas dificuldades mais conseguiu junto com todos os colegas e a professora fazer uma linda e divertida viagem! Um dia antes da viajem conheceu o seu grande amor ficou muito feliz e foi logo contar para as suas amigas!

Na volta da viagem ficaram muito tristes, pois sabiam que agora iriam se separar, acabou o ensino fundamental e o médio existia duas escolas na outra cidade. A moça e a sua amiga choravam muito, mais para a surpresa delas foram parar na mesma escola. Neste momento a moça não sabia ainda qual curso iria fazer, então resolveu fazer o ensino médio e não o magistério. A amiga da moça era filha de professora, mas não queria lecionar. A amizade aumentou muito mais, agora eram só as duas em uma escola muito diferente!

Logo no primeiro ano de Ensino Médio fizeram muitos amigos, como eram muito comunicativas não foi difícil. O tempo passou e muitos professores passaram por essa moça, alguns inesquecíveis!

Chegou o tempo de decidir, a moça não sabia bem ao certo qual curso iria fazer, e a sua amiga mais indecisa ainda! A moça começou a pensar sobre tudo que havia passado em sua vida escolar, e resolveu ser tudo ao mesmo tempo: lecionar, planejar, tal vez ir de moto e tocar para seus alunos.

O desafio de ir para faculdade foi grande, a amiga da moça foi cursar matemática, em uma outra Faculdade tal vez algum dia elas ainda vão trabalhar juntas. Mas como uma benção divina a moça encontrou uma nova amiga, que a acompanhou todos os dias, os bons e os ruins. Aí surgiu mais uma eterna e verdadeira amizade. Inseparáveis foram parar na comissão de formatura juntas, mais um pouco de sofrimento, porém com a certeza de que iriam fazer um ótimo trabalho juntas com as demais colegas e amigas!

Hoje está muito perto de pegar o seu canudo, e cada vez mais com a certeza de que é isso que ela quer!!!

DRIÉLI GOMES CHRISTÓVÃO






Quadro-negro

Meu nome é Daiane da Silva Teixeira, tenho 27 anos, moro em Tramandaí. Minha trajetória como professora começou quando ainda era criança. Foi em um final de tarde que meu pai voltando do serviço me trouxe um pequeno quadro negro, lembro que naquele dia fiquei encantada com o presente.
Mas não sabia que a intenção de meu pai era me alfabetizar, mas na época eu queria mesmo era brincar e não dava muita atenção aos ensinamentos e com isso ele que não tinha muita paciência logo se cansou da ideia e abandonou o pequeno quadro negro. Assim eu comecei a brincar de ser professora, colocava o quadro na área da minha casa e fazia do muro, das cadeiras os meus alunos, o que mais me lembro era da “bronca” que dava nos meus alunos.
No mesmo ano iniciava-se a minha vida escolar, e logo que cheguei na escola e vi a minha futura professora de 1ª série comecei a chorar, pois na época não gostei dela e não teve quem me fizesse entrar na sala de aula, logo a diretora encontrou uma alternativa me passou para a turma da tarde e aí sim comecei minha vida como aluna e reforcei mais a minha vontade de ser professora.
O tempo passou, e chegou o momento de escolher o que fazer no após terminar o ensino fundamental, claro que minha decisão já estava tomada, fazer o curso de magistério no I.E.E Barão de Tramandaí, foi uma época maravilhosa, a turma era muito unida, e tínhamos um grupo muito bom, sinto muita saudades deles.
Hoje sou professora nomeada do município, atuo na educação infantil e sou totalmente apaixonada por essa área, e estou descobrindo com o estagio nos anos iniciais mais uma paixão, e uma coisa que tenho adorado e reencontras as minhas professoras de ensino fundamental, pois voltei a escola em que estudei para realizar o estagio.

uma história...

Bom minha história é meia louca,de tudo um pouco aconteceu. Sempre morei em um fim de rua onde as únicas crianças eram meninos com dois, três anos a mais que eu. Era a mais nova de todos os vinte e três primos durante nove anos. Ou seja, minha infância foi praticamente sozinha. A minha casa ficava a uma quadra da escola municipal.
Quando eu tinha mais ou menos quatro anos fugi de casa e fui para a escola, no primeiro horário da tarde, pois minha vontade era enorme de ir a escola e não podia. Minha mãe passou horas a me procurar, colocou a vizinhança toda atrás de mim, todos estavam preocupados. Estiveram na escola me procurando, mas me escondi tão rápido que ninguém me achou. Logo, as merendeiras da escola me viram e disseram para que eu fosse embora. Fique com medo da “tunda” que ai levar. Quando estava chegando em casa, vi meu pai e minha mãe muito preocupada, conversando e conforme ia passando pela casa dos vizinhos todos iam perguntando onde estava. Meu pai que tinha sido chamado do serviço, me pego pelo braço e a conversa dentro de casa foi longa, igual ao castigo. Depois disso só voltei a escola com minha mãe.
Minha mãe ficou grávida com 16 anos por isso preciso trancar os estudos e casou-se dois meses após a noticia. Só conseguiu voltar a estudar com mais ou menos 20 anos, fazendo o 2º ano numa escola particular, porque meu pai com 23 anos, na época, era pintor e a escola pediu para que ele a pintasse, assim em troca minha mãe concluía os estudos, só que os dois não estando em casa eu não tinha com quem ficar, consequentemente com 5 anos comecei na pré-escola mas daí não iam cobrar minha matricula. Esta escola habilitava em contabilidade, optado pela minha mãe, ou magistério.
Na minha turma todos eram filhos de comerciantes, andavam bem vestidos, eram um ano mais velhos, ou seja, eu era o patinho feio da turma, um pouco excluída, mas tolerante. Quando me sentia muito estranha em sala, corria para a turma da minha mãe, na primeira vez minha professora quase morreu do coração, mas depois ela já me procurava direto lá, infelizmente por falta de condições eu e minha mãe tivemos que parar de estudar. Fazer o que?! Meu pai fazia o que podia e minha mãe estava desempregada.
Voltando para vida caseira. Minha mãe vivia para a casa, meu pai e eu. Meu pai tinha dois empregos pintor autônomo, ele gostava, era o prazer dele e também trabalhava na “balança”, setor que pertence ao DNIT. Pouco parava em casa. Já eu! Vivia no meio dos matos, bichos que tinha lá em casa. Não tinha mais espaço para tantos roxos.
Bom o tempo passa. março de 1995 meu primeiro ano letivo minha mãe estava mais nervosa que eu. Na 1º série, 1ª professora, Zulma. Um doce de professora, era experiente, fiquei na escola nem dei bola parecia uma formanda. Lembro que sempre terminava tudo primeiro que todos, e já não me permitia errar, então ela me colocava a ajudar os colegas a terminar. Minhas notas nunca foram menores que 100 (avaliação da época ). Professora Zulma sempre dava tema, eu sempre fiz tudo sozinha... pai e mãe ajudar... nossa Deus me livre, para mim eles não sabiam o que a professora me dizia, pedia, então eles iam fazer errado.
Na 2ª série comecei a estudar de manhã com a professora Luciane, mas logo passei para tarde porque o inverno me trazia muitas complicações respiratórias. Voltando para a tarde a turma era um pouco diferente os colegas custei a me enturmar. Quando entrei era a professora Paula estagiária depois foi a professora Adriane. Lembro-me que me achava super matura aprendendo sinônimos, antônimos... hehehehe como era bom.
Na 3ª série, não sei porque mas lembro pouca coisa apenas que a turma era a mesma, a fisionomia da professora, baixinha e se chamava Liziane, também estagiária.
Na 4ª série tínhamos a professora Elizandra que era minha vizinha e também estagiária. Ela sempre pedia para que eu escrevesse no diário da escola dela e ela escrevia no meu caderno para que não ficasse sem matéria. Quando terminou seu estágio a professora Sidnéia, nossa titular assumiu, porém logo teve que sair. Oh dia mais triste! Todos choraram. E lembro bastante de estudos sociais, faço uma ligação com a 4ª série.
Nossa pensa numa pessoa feliz e preocupada quando passou para 5ª série, prédio novo da escola, turno manhã, classes novas eram infantis porque a tarde era o pré naquela sala e o primeiro professor homem, para a disciplina de história os dois primeiros períodos de segunda. O primeiro mês foi pavoroso, até porque era o 1º ano escolar do professor André. Era um carrasco, se guspia, sem explicação.
Na 6ª série novamente nossa turma foi dividida, ah mais a briga foi grande até que conseguimos unir alguns colegas coitada da diretora sofreu nas nossas mãos. Nós eramos unidos, revolucionários adorávamos bate pé, faze e acontece. Nessa época comecei a jogar futebol no time da escola.
Na 7ª série não lembro muito apenas que a minha professora de português a Gisele disse que eu e minha amiga representantes da turma na concurso da garota da escola, não seriamos capaz de ganhar. Para desprazer dela minha colega foi a 1ª colocada e eu a 3ª colocada, garota simpatia. Esta professora é filha da minha professora da 1ª série, muito diferente da sua mãe. Eu adorava ciências falava do corpo humano.
Quando comecei na 8ª série, nossa era o máximo, a turma mais velha da escola. Fui eleita a líder da turma onde tive que desenvolver diversas atividades como: torneios, festas, rifas,...Nunca esqueço que praticamente fui a única responsável pela organização da escolha da garota da escola, pois os professores tinham diversos compromissos e os colegas das oitavas ficaram encarregados só de vender os ingressos e limpar o ginásio. Eu tive que responder por bebidas da festa, banda, desfile das garotas, jurados, tudo passava por mim. A festa foi um sucesso que tivemos que acabar as duas da manhã, pois era muita gente ao ponto dos seguranças não conseguirem chegar nas brigas. Foi o melhor ano escolar.
Já no 1º ano, mudamos de escola, era bom, mas a turma acabou se dispersando e agente criou novas amizades. No 2º ano passei a estudar a noite, porque precisava trabalhar para ajudar minha família e junto comigo vieram as minhas amigas. Já estava mais complicado, a responsabilidade começava a dar sinais de que estava chegando e tinha que ser assumida.
Finalmente no 3º ano de novo as organizações dos eventos, mas dessa vez não me envolvi tanto. Como tinha me separado a pouco tempo, então não aproveitei como devia as aulas, fiz muita festa, zoeira e ainda assim passei, mais ou menos bem. Assim minhas amigas e eu nos formamos em 2005 e cada uma seguiu seu caminho e até hoje não conseguimos mais nos falar como antes, o tempo é muito curto.
Depois fiquei um ano e meio parada só trabalhando e em casa. Então fiz o vestibular e passei, comecei a estudar na FACOS fazendo três cadeiras no curso de pedagogia. No segundo semestre ganhei uma bolsa integral do PROUNI, e passei a fazer cinco cadeiras. Desde então não parei mais, agora já no sexto semestre. E em todo esse tempo também estive envolvida com grupos de jovens da igreja: ONDA, CLJ, e tudo que me desse espaço, também participei da invernada do município por 4 anos, dei aula de catequese, clube da arvore que era uma espécie de ONG que tinha na escola, participei do time de futsal que representava a escola, e mais...
Sempre tive uma vida cheia e era muito feliz e não sabia,...mas estou ai sempre esperando o que me reserva o destino, pronta para encarar qualquer situação podendo assim continua essa história.


Franciele dos Santos Marques

AUTOBIOGRAFIA






INGRESSEI NA ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA (MARILUZ), NO MUNICÍPIO DE IMBÉ, EM 1976. ENTREI NA 1° SÉRIE, ANTES DE COMPLETAR 6 ANOS DE IDADE, POIS JÁ SABIA LER E ESCREVER.
NA 2° SÉRIE, FIQUEI COM TRAUMA DE NÚMEROS, POIS A PROFESSORA SÓ MANDAVA ENCHER LINHA COM ELES. POR ISSO ATÉ HOJE, TENHO PAVOR DE MATEMÁTICA. FIQUEI NESTA ESCOLA, ATÉ A 4° SÉRIE. DEPOIS, FUI ESTUDAR EM TRAMANDAÍ, NO “ GINÁSIO ESTADUAL BARÃO DE TRAMANDAÍ”, ONDE FIZ O 2° GRAU, NO CURSO DE MAGISTÉRIO, E TERMINEI EM 1991.
ENTRE 1991 E 1993, TRABALHEI EM DUAS ESCOLAS: * ESCOLA CÂNDIDO OSÓRIO DA ROSA (TDAÍ – 1991) E ESCOLA RUI BARBOSA (IMBÉ – 1992 E 1993).


EM 1993, ME CASEI E NO FINAL DO ANO “ LARGUEI TUDO “ (PAREI DE TRABALHAR). EM 2001, NASCEU MEU FILHO MURILO DE FRAGA BRAUNER, QUE HOJE, ESTÁ COM 9 ANOS.ESTE É O MEU TESOURO.

DOIS ANOS DEPOIS DO NASCIMENTO DELE, FIZ VESTIBULAR PARA PEDAGOGIA POR INFLUÊNCIA DE MINHA MÃE, QUE SE CHAMA JÚLIA. VOLTEI ENTÃO A ESTUDAR DEPOIS DE 11 ANOS. AGRADEÇO À DEUS E A ELA TODOS OS DIAS, POR TER INSISTIDO PARA QUE EU VOLTASSE A ESTUDAR. TAMBÉM REALIZEI UM GRANDE SONHO DELA ( TER UMA FILHA UNIVERSITÁRIA E COM DIPLOMA).
EM 2007/2, ME FORMEI EM PEDAGOGIA HABILITADO EM SÉRIES INICIAIS, PELA FACOS. VOLTEI E ESTOU TERMINANDO EDUCAÇÃO INFANTIL. EM JULHO DE 2011 ME FORMO NOVAMENTE. PORÉM NÃO É ESTA ÁREA QUE GOSTO, DE TRABALHAR. PREFIRO CRIANÇAS MAIORES.

ASSIM QUE TERMINAR, PRETENDO FAZER PÓS EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL. UMA VEZ COMECEI A CURSAR E NO MEIO DESTE, POR MOTIVOS FINACEIROS, TIVE QUE DESISTIR. NESTA OCASIÃO, PERDI O CONTRATO QUE TINHACOM A PREFEITURA DE IMBÉ, ONDE ERA PROFESSORA.
SEMPRE QUE CONSIGO CONTRATO, TRABALHO NA ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA. ATUALMENTE, TRABALHO NO CAPEBII (CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO BÁSICA II ), ONDE SOU PROFESSORA E PRETENDO FICAR POR MUITOS ANOS.

Scheila Cardoso de Fraga

AUTOBIOGRAFIA

É DIFÍCIL SE AUTO DEFINIR ENTRE TRAJETÓRIAS, EXPERIÊNCIAS, ESCOLHAS E INFLUÊNCIAS DA VIDA. MAS RECORDO MUITO BEM, COMO FUI FELIZ DURANTE TODO O MEU 1° GRAU, EMBORA TIVESSEM BRINCADEIRAS DAS QUAIS NÃO GOSTAVA COMO: “ OLÍVIA PALITO/ GIRAFA/ MINHOCA ...” TENHO COMO UMA DAS MELHORES FASES DA MINHA VIDA. UM TEMPO QUE NÃO TINHAMOS TANTOS COMPROMISSOS, QUE FANTASIÁVAMOS UM MUNDO PERFEITO, SEM CONHECER MUITAS COISAS DO MUNDO.
NO 2° GRAU A COISA JÁ COMPLICOU, FOI BASTANTE DIFÍCIL, EM FUNÇÃO DE NÃO SER TÃO ESTUDIOSA E SIM MAIS SAPECA, MOLECA ...
A ESCOLHA PROFISSIONAL TAMBÉM FOI ENROLADA DIFÍCIL, FIQUEI SEM RUMO POR ALGUM TEMPO, DEIXEI A FACULDADE DE DIREITO QUE MINHA MÃE QUERIA MUITO.
MAS QUEM INFLUÊNCIOU MINHA TRAJETÓRIA, NA EDUCAÇÃO, FOI MINHA QUERIDA IRMÃ. ELA É PROFESSORA E SEMPRE FOI UMA GUERREIRA, DE GRANDE EXEMPLO NA FAMÍLIA.
A FACULDADE ESTÁ CHEGANDO AO FINAL, “AOS TRANCOS E BARRANCOS”, MAS ESTÁ!
SEPARAR ESTUDO E VIDA PESSOAL É DIFÍCIL, MAS TRABALHO ATUALMENTE NA ÁREA. FOI UM EMPREGO QUE CORRI ATRÁS E CONQUISTEI. SOU MUITO BENQUISTA POR MEUS ALUNOS E SUPERIORES, ISSO CONFORTA, DÁ FORÇA PARA CONTINUAR E SEGUIR EM FRENTE.
COMO PESSOA, ACREDITO QUE AMADURECI BASTANTE. EM UM ANO TRABALHANDO NA ESCOLA, JÁ APRENDI MUITO COM ALUNOS, PROFESSORES E PAIS.
APÓS TERMINAR A FACULDADE, QUE OCORRE SE “DEUS QUISER” NO FINAL DO ANO, PRETENDO INICIAR UMA PÓS E FAZER CONCURSOS.
FOI UMA GRANDE ESCOLHA, UMA TRAJETÓRIA DIFÍCIL, MAS ME SINTO ATUALMENTE DE “ BEM COM A VIDA “ E VONTADE DE BUSCAR MAIS!

MICHELLE MORAIS THIESEN

MINHA AUTOBIOGRAFIA



Olá!
Eu me chamo Giliani Scheffer Lumertz, sou estudante do Curso de Pedagogia da Faculdade Cenecista de Osório.
Sempre achei muito difícil falar sobre. E agora não vai ser diferente. Mas aceitei o desafio.
Desde pequena sempre tive vontade de ser professora. Sabe de uma coisa? Acho que está no sangue. A minha bisavó foi uma grande professora, tem até uma escola com o nome dela na cidade onde eu morava.
Bom, mais voltando para a minha história lembro que quando eu estava na pré-escola, lá no Instituto Estadual de Educação Maria Angelina Maggi, em Três Cachoeiras, eu chegava em casa e passava as atividades que eu tinha feito em aula num quadro negro que eu tinha em minha casa e brincava de ser professora com a minha irmã mais nova que na época tinha 4 anos. O tempo foi passando e ao invés de passar as atividades no quadro para a minha irmã, que por sinal as vezes não gostava porque ela nunca podia ser a professora, eram os meus colegas tinham algumas dificuldades na escola, que iam lá em casa para que eu pudesse ajudá-los e tirar suas dúvidas.
Sabe que não tenho muitas lembranças do meu tempo de escola. Mas as poucas que tenho, carrego até hoje como um grande exemplo para a minha vida profissional.
O tempo foi passando, fui chegando na adolescência e era sempre a mesma coisa, eu ajudando os meus colegas... E eu gostava!! Ficava tão feliz que tentava me lembrar de como as minhas professoras me ensinavam... E que professoras... Professora Luci, Professora Daiane, Professora Lidiane, Professor Carmo... Que saudades!


Quando terminei o ensino fundamental, começou a surgir os primeiros conflitos por causa da minha futura profissão. Eu queria fazer o magistério e os meus pais que eu cursasse o técnico em contabilidade... Quase igual uma coisa da outra, não é?! Rsrsrsr. Pois é acabei cursando o técnico em contabilidade. Mas teve um porem... no último ano minha família e eu nos mudamos para outra cidade, de Três Cachoeiras para Capão da Canoa. E adivinha!? Em Capão da Canoa não tinha o curso técnico junto com o ensino médio, que era o que eu fazia em Três Cachoeiras. E para piorar a situação acabei fazendo o meu último ano em uma escola estadual onde cursei somente o ensino médio. No final das contas não fiz o Magistério que eu tanto queria, e não terminei o curso técnico em Contabilidade que os meus pais tanto queriam
Acabei indo trabalhar no comércio, e quando fui fazer o meu primeiro vestibular, fiz para administração... Acho que fiz mais por que era na área que eu estava atuando e por incentivo de meus pais.
Esperei mais um tempo, tomei coragem e fiz vestibular para Pedagogia na FACOS. Passei. E comecei o curso. Me encontrei realmente. Fiz o estágio de educação infantil e amei, por mais que no decorrer do mesmo tenham acontecido alguns contratempos em minha vida, graças a Professora Silvia e minha família, consegui realizá-lo com sucesso.

Neste meio tempo também surgiu a oportunidade de trabalhar na APAE de Capão da Canoa. Foi algo maravilhoso, lá vivi momentos inesquecíveis de minha vida, e que vou levar para sempre como um grande exemplo de vida e dedicação... Saudades.
Sei que ser professora não é uma tarefa fácil. Temos que ser um pouco mãe, pai, amiga, psicóloga, e acima de tudo professora.
Hoje, com 22 anos, estou realizando um grande sonho: SER PROFESSORA. Quando estou dentro da sala de aula me sinto realizada, feliz, completa. E é ai mesmo, dentro da sala de aula que pretendo viver muitos momentos da vida, talvez os melhores.


“Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."
( Shakespeare )

Giliane Scheffer Lumertz